Taguatinga, um dos maiores celeiros culturais do DF, recebe a segunda edição do Educarte na Praça. Este ano, o projeto visa garantir aos estudantes da rede pública de Taguatinga-DF oportunidade de acesso a ações formativas via capacitação em áreas diversas da cultura. A realização é da Casa de Cultura Telar em parceria com o Ministério da Cultura.
A extensa programação – que será realizada nas escolas CEMTN, CEI 04 e CEMEIT, entre 01/04 e 15/05 – inclui 24 oficinas nas modalidades Contação de Histórias, Teatro, Maquiagem Teatral, Poesia, Sonorização de Histórias e Mediação de Leitura para Primeira Infância, esta última voltada para professores, coordenadores e pais do Centro de Ensino Infantil 04, cujo foco é a educação inclusiva. As inscrições são gratuitas.
O projeto propõe fomentar a capacitação e economia criativa local. Além disso, possibilita à população de Taguatinga um espaço vivo de convivência artístico-educacional. Aliás, durante o encerramento do projeto, haverá apresentações públicas de eventos culturais de culminância das oficinas, tudo aberto ao público.
O EducArte na Praça tem relevância para a sociedade porque propõe disseminar o conhecimento, formar público, capacitar pessoas e multiplicar ideias, atingindo um grande número de pessoas de diferentes faixas de renda, idade, gêneros, contando, ainda, com ações de acessibilidade e sustentabilidade.
As oficinas possuem metas sociais, culturais, econômicas e ambientais, estimula a autoestima, a integração social, a melhoria das relações interpessoais e o aumento da sensação de pertencimento na comunidade, além da geração de renda. O projeto tem como meta este ano atender 360 alunos da rede pública.
Segundo, Cléria Costa, idealizadora do EducArte na Praça, ao lado de Miriam Rocha, a finalidade da iniciativa é “constituir uma programação formadora que acolha a juventude e, ao mesmo tempo, contribua para a formação e capacitação de jovens, adultos, pais e professores por meio de oficinas, além de possibilitar à população de Taguatinga o acesso a manifestações artísticas”, explica.
Taguatinga possui 67 escolas públicas que atendem cerca de 45 mil estudantes, muitos sujeitos à vulnerabilidade e às desigualdades sociais, que podem encontrar nas ações do projeto entendimento dos seus processos vivenciais para a prevenção de situações as quais estão expostos. “Em um momento em que as profissões do futuro são muito incertas, o projeto pode corroborar a formação de novos artistas, novas maneiras de se fazer arte”, completa Cléria Costa.