Dados consolidados das aΓ§Γ΅es de fiscalizaΓ§Γ£o do MinistΓ©rio do Trabalho e Emprego (MTE) revelam queΒ 6.372 crianΓ§as e adolescentes foram retirados de situaΓ§Γ£o de trabalho infantil em todo o paΓs no ΓΊltimo triΓͺnio.Β O balanΓ§o se refere ao perΓodo de 2023 atΓ© abril de 2025.
A divulgaΓ§Γ£o, que antecipa aΓ§Γ΅es do Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, celebrado em 12 de junho, mostra queΒ 86% dos casos envolviam as piores formas de trabalho infantil: atividades com graves riscos ocupacionais e sΓ©rios prejuΓzos Γ saΓΊde e ao desenvolvimento integral de crianΓ§as e adolescentes, como detalha Roberto Padilha, Coordenador Geral de Combate ao Trabalho Infantil do MTE.
Em 2023, foram identificadas e afastadas do trabalho infantil 2.564 crianΓ§as e adolescentes. Em 2024, o nΓΊmero subiu para 2.741. JΓ‘ nos primeiros quatro meses deste ano, a Auditoria Fiscal do Trabalho afastou 1.067 crianΓ§as e adolescentes do trabalho precoce.
Sobre o perfil das vΓtimas, osΒ meninos representam 74% dos casos, enquanto as meninas correspondem a 26%.
Na faixa etΓ‘ria de atΓ© 13 anos, quando qualquer forma de trabalho Γ© proibida, foramΒ 791 vΓtimas. O maior nΓΊmero de afastamentos ocorreu na faixa etΓ‘ria entre 16 e 17 anos, com 4.130 adolescentes, a maioria envolvida em atividades classificadas como piores formas de trabalho infantil.
No Brasil,Β o Decreto de 6.481, de 2008, detalha 93 trabalhos considerados perigosos e proibidos para menores de 18 anos por serem prejudiciais Γ saΓΊde, Γ seguranΓ§a e Γ moralidade.
As principais atividades econΓ΄micas em que o trabalho infantil foi constatado incluem o comΓ©rcio varejista, setor de alimentaΓ§Γ£o, oficinas de manutenΓ§Γ£o e reparaΓ§Γ£o de veΓculos automotores, agricultura e pecuΓ‘ria.
Fonte: AgΓͺncia Brasil
CrΓ©dito/Foto: Valter Campanato/AgΓͺncia Brasil