Com a pandemia, Fraternidade sem Fronteiras amplia frentes de trabalho e reforça a importância do apadrinhamento para dar continuidade aos projetos

O cenário provocado pela pandemia da Covid-19 é desafiador para todos desde março de 2020. Para a Organização humanitária Fraternidade sem Fronteiras (FSF), os reflexos foram na ampliação dos polos de trabalhos e no aumento de pessoas acolhidas. Por isso, a ONG reforça a importância do apadrinhamento para dar continuidade aos projetos que levam ajuda humanitária a milhares de pessoas no Brasil e na África Subsaariana.

O número de acolhimentos aumentou em 40% se comparado ao final de 2019. De lá para cá, a FSF passou a acolher 6 mil pessoas a mais, totalizando atualmente 21 mil pessoas atendidas nos 10 projetos da FSF em seis países de atuação (Moçambique, Madagascar, Malawi, Senegal, Haiti e Brasil).

“No início da pandemia, em meados de março, percebemos que teríamos momentos de dificuldades e não foi diferente do esperado. Por isso, precisamos fortalecer o movimento entre padrinhos e apoiadores, para não precisarmos cortar ações dentro dos nossos projetos e ainda conseguirmos ampliar nossa ajuda humanitária a quem mais precisa”, avalia o fundador-presidente da FSF, Wagner Moura Gomes.

No projeto Ação Madagascar, a pandemia fechou fronteiras, tempestades de areia destruíram lavouras e a Grande Fome se agravou no sul da  ilha africana. Diante deste cenário, a Organização passou a oferecer de 1650 refeições diárias (em 2019) para 7200 (em 2021), aumentou de 5 para 13 centros nutricionais e de 287 para 3300 tratamentos nutricionais contra a desnutrição em crianças.  Atualmente, são 5200 pessoas acolhidas.

Em Moçambique, no projeto Acolher Moçambique, 5 mil novas crianças foram recebidas, somando mais de 14 mil acolhimentos até o momento.

No Brasil, a FSF também ampliou de 1 para 8 os polos de trabalhos do projeto Fraternidade na Rua, passando a atuar com pessoas em situação de rua nas cidades brasileiras de Campo Grande – MS, Belo Horizonte – MG, Uberlândia – MG, Rio de Janeiro – RJ e São Paulo; e ainda em 3 polos nos Estados Unidos.

No projeto Brasil, um coração que acolhe foram implantadas 3 novas frentes de trabalho, totalizando 4 com 470 acolhidos, 500 atendimentos mensais e 106 interiorizações (somente em 2021) aos refugiados e migrantes venezuelanos em Boa Vista e Pacaraima/RR.

Além disso, os polos de trabalhos da FSF passaram de 53 para 68 (aumento de 28%), o número de refeições mensais cresceu 34,89%, de 450 para 584 mil e o número de idosos amparados somam 599, crescimento de 26,63%.

Para garantir a manutenção destas e das demais atividades dos 10 projetos de ajuda humanitária no Brasil e na África, A FSF conta com as doações mensais e permanentes, o chamado apadrinhamento. O apadrinhamento é no valor mínimo de R$50 mensais e é direcionado para um dos projetos em andamento, conforme a escolha do padrinho.

“O apadrinhamento é o coração dos projetos FSF e ser uma madrinha ou um padrinho da Organização é muito mais que uma contribuição mensal, é a concretização da ‘força do um’, que na coletividade, resulta em transformações e vivência de fraternidade. Ainda precisamos fazer muito e para garantir o acolhimento das ampliações realizadas e fazer outras, ele é extremamente importante”, explica a gerente de Comunicação, Marketing&Relacionamento da FSF, Marcele Aroca Camy.

Todos os trabalhos são mantidos por meio de doações e principalmente pelo apadrinhamento. Com R$ 50 mensais é possível contribuir com um projeto e fazer a diferença na vida de muitas pessoas. Mais informações podem ser obtidas pelo site www.fraternidadesemfronteiras.org.br

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