Banco do Brasil incentiva conquistas das pessoas com deficiência

Todo dia é dia de apoiar o direito à inclusão e à acessibilidade.

O tema inclusão está em pauta na semana em que se comemorou o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência, celebrado na terça, 21. Para destacar os avanços alcançados nos últimos anos e marcos a favor da acessibilidade implementados pelo Banco do Brasil (BB), o CCBB Brasília recebe, nesta quinta, 23, às 14h30, a presidente do Conselho de Administração do BB, Iêda Aparecida de Moura Cagni, o presidente da empresa, Fausto Ribeiro, e a Secretária-Executiva do Programa Nacional de Incentivo ao Voluntariado, Adriana Pinheiro.

No palco, os paratletas Samuel Henrique Arantes e Carollina Maldonado Gabriel, funcionários do BB, abordarão o cuidado do Banco para com eles, desde a recepção até a adequação do espaço de trabalho.

O evento conta também com programação especial, com apresentação do Sexteto de Música, conduzido pelo Maestro Cláudio Cohen, do grupo de dança Projeto Pés, de Dona Gracinha da Sanfona e do grupo Street Cadeirante. Também será lançado um vídeo sobre as ações de acessibilidade do BB.

“Para o Banco do Brasil, valorizar essas pessoas sempre significou o reconhecimento de seu direito à plena cidadania. Queremos ser uma das empresas protagonistas neste debate perante a sociedade. Muito já foi feito pelo BB, tanto no crédito de incentivo à acessibilidade quanto nas inúmeras medidas de adequação das estruturas físicas das agências, e mesmo na adaptação dos demais canais de atendimento com os clientes”, afirma Iêda Aparecida de Moura Cagni, presidente do Conselho de Administração do Banco do Brasil.

O BB busca atuar como facilitador do relacionamento dos clientes com a instituição, disponibilizando ferramentas de fácil utilização, de forma a empoderar o cliente, possibilitando a resolução das mais diversas demandas pelos canais de autoatendimento, incluindo aí a possibilidade de abertura de conta, pelo celular, de forma simplificada e totalmente digital.

Para Fausto Ribeiro, presidente do Banco do Brasil, “o BB adota a equidade nas ações de inclusão e de acessibilidade, tanto no relacionamento com seus clientes e funcionários, como na forma com que busca levar esse debate para a sociedade. São as instituições que se adaptam às pessoas. E são as pessoas que engrandecem as instituições”, afirmou.

Nesse contexto, o BB oferece soluções de negócios adequadas ao perfil do cliente, considerando suas necessidades, interesses e objetivos, observando os princípios de suitability. Essa ação vale tanto para o atendimento humano, como para ofertas pelos canais digitais, pela realização periódica de pós-venda, mediante pesquisas com os clientes mais vulneráveis, identificando a satisfação com o atendimento e com os produtos adquiridos, bem como possíveis melhorias nos processos.

Abaixo, alguns destaques dos avanços no atendimento e na estrutura das unidades do BB:

Microcrédito

BB Acessibilidade é o nome da linha exclusiva do Banco do Brasil que financia bens como cadeira de rodas, próteses e órteses, aparelhos auditivos, andadores e camas hospitalares. Cerca de 90 mil pessoas já foram beneficiadas, desde o primeiro contrato, assinado em 2012, até agosto deste ano, num total de R$ 710,6 milhões de desembolsos em operações de crédito. Somente neste ano, foram 5.929 contratos, com a aplicação de cerca de R$ 62,7 milhões.

Por se tratar de uma modalidade de microcrédito, a opção tem encargos reduzidos, que variam de 5% a 5,5% ao ano. Destinada a correntistas pessoa física com limite de crédito disponível e renda mensal bruta de até 10 salários mínimos, disponibiliza financiamento de mais de 300 itens de tecnologia assistiva voltados à pessoa com deficiência, que podem ser consultados neste link.

O BB ainda oferece a possibilidade de aquisição de bens e serviços de acessibilidade com cotas de consórcio.

Dependências

Nos Terminais de Autoatendimento das agências BB, há teclas e áudio para fones de ouvido, além de identificação visual no dispensador de senha para deficientes visuais.

Itens como rampas de acesso ou equipamentos de transporte vertical – elevadores ou plataformas elevatórias – sanitários acessíveis, sinalizações visuais, táteis e sonoras, e vagas de estacionamento preferencial fazem parte das especificações técnicas previstas no normativo interno e são observadas, em especial, nas reformas e relocalizações de dependências.

Para suprir as principais exigências das normas técnicas disponíveis à época, o BB aderiu, em 2008, ao Termo de Ajuste de Conduta (TAC) firmado entre Febraban e Ministério Público Federal (MPF). Com isso, em 2014, o BB alcançou 99,86% das unidades de atendimento bancário (agências e PABs) adequadas às condições necessárias para assegurar o atendimento prioritário às pessoas, inclusive àquelas com alguma deficiência física ou de mobilidade, no térreo ou em pelo menos um dos pavimentos. Intensificadas em abrangência de escopo, a partir da revisão da NBR 9050 em 2015, as adequações de acessibilidade na rede avançaram ainda mais, para proporcionar às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida a condição de alcance, percepção e entendimento no uso de espaços, serviços e produtos de forma independente, exercendo seus direitos de cidadania e de participação social.

Em 2020, com a evolução da normatização do tema no Brasil, o BB firmou um TAC junto ao MPF para atualizar e manter as condições de acessibilidade física, avançando nas adequações das 5.775 agências e postos de atendimento bancário em todo o país. O Termo prevê um prazo de 10 anos para realização dos ajustes. O BB é o único banco no mercado brasileiro a assumir diretamente tal nível de compromisso em prol dos seus clientes, exercendo protagonismo na promoção da cultura de inclusão e das condições do exercício de cidadania.

Bancarização, educação financeira e acesso sem barreiras ao digital

O BB possui mais de 35 mil clientes com deficiência auditiva, de fala e locomotora. Para esse público, disponibiliza, no chat, chamado Fale com o BB, no internet banking e no app BB, a conversação por texto, para todos os clientes. Com isso, a ferramenta oferece mais agilidade e conforto no relacionamento com o BB.

A abertura de contas de pagamento, com fluxos simplificados, e a abertura de conta corrente completa, realizada inteiramente pelo aplicativo, sem a necessidade de comparecimento à uma agência, são exemplos de acesso ampliado aos serviços BB. Toda a documentação é enviada via app, tornando o processo simples e acessível a todos os brasileiros, incluindo aqueles que se encontrem em praças nas quais não haja agências bancárias físicas disponíveis.

A inovação no relacionamento por meio de plataformas digitais possibilita que os clientes tenham suas necessidades atendidas de forma ágil, com portfólios customizados para cada perfil, e uma experiência diferenciada, unindo atributos de agilidade, praticidade, entrega de benefícios e segurança.

Ouvidoria

O SAC e a Ouvidoria BB podem ser acessados por meio de telefone padrão e da central de atendimento para surdos (0800-729-0088) disponível desde 2006, no qual o cliente liga, digita suas necessidades, e recebe as respostas de forma escrita por meio de um visor no aparelho. O BB ainda disponibiliza a abertura de demandas de forma escrita pelo site www.bb.com.br/ouvidoria.

Da área de Gestão de Pessoas

A formação continuada dos funcionários no tema acessibilidade, mediante ações educacionais com ênfase em aspectos práticos de acessibilidade nas unidades de negócios e atendimento ao público, busca garantir que pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida sejam atendidas com segurança e respeito, sem ferir seu direito de ir e vir ou prejudicar a sua integridade física e moral.

Para os funcionários com necessidades especiais recém empossados, o BB realiza exame de saúde diferenciado, o que inclui análise ergonômica, adaptação da estação de trabalho e sensibilização da equipe que irá recebê-los. A recepção é utilizada sempre que houver mudança de localização.

O Portal da Universidade Corporativa Banco do Brasil (UniBB) possui ambiente customizado para pessoas com deficiência visual que disponibiliza 64 soluções educacionais adaptadas de acordo com os padrões da Lei Brasileira de Inclusão em ambiente exclusivo para PCDVs. E disponibiliza leitor que permite a navegação e acesso a todos os cursos disponibilizados no Portal da UniBB. Para pessoas com deficiência auditiva, 100% dos cursos são adaptados.

O BB concede ainda auxílio financeiro para filho com deficiência, bem como ausência abonada para acompanhamento em médico ou tratamento, aquisição ou manutenção de equipamentos assistivos.

Comunicação

Nas redes sociais, o BB incluiu libras e legendas nas comunicações, com descrição da imagem que permite que softwares façam a leitura das peças, além de promover lives de acessibilidade nos canais de YouTube etc.

Programação CCBBs

Os Centros Culturais Banco do Brasil, por meio do CCBB Educativo – Arte & Educação, desenvolvem ações que estimulam a experiência, a criação, a investigação e a reflexão através de processos pedagógicos, artísticos e curatoriais. Todo mês oferecem visitas educativas, cursos, oficinas, encontros e práticas culturais. As atividades destinam-se a todos os públicos, com ações inclusivas e afirmativas para estreitar as relações com a comunidade escolar, educadores, pessoas com deficiência, famílias, organizações não-governamentais, movimentos sociais, profissionais dos campos da arte, cultura e interessados.

Os CCBBs ainda abrigam a seguinte programação especial:

CCBB Belo Horizonte

Coração de Campanha – comédia contemporânea inspirada no cotidiano de um casal durante a pandemia. Sessão com intérprete de Libras no dia 26 de setembro.

Os Pequenos Mundos – experiência teatral infantil para crianças de 3 a 8 anos. Em formato digital, com transmissão ao vivo e com possibilidades de interação entre as crianças participantes. Em cartaz de 1º de outubro a 21 de novembro, com sessões acessíveis aos domingos, com intérprete de LIBRAS e audiodescrição.

CCBB Brasília

Depois do Silêncio – espetáculo baseado em fatos da vida de Helen Keller (1880-1968), que perde a sua visão e audição com poucos anos de idade e vive em um mundo totalmente apartado até a chegada da professora Anne Sullivan. Disponível no YouTube do Banco do Brasil até 12 de outubro.

Flash Mob com participação de dois cadeirantes e direção de Gisele Santoro. Dias 02 e 03 de outubro.

CCBB Rio de Janeiro

Assim Vivemos – Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência – o mais importante e longevo evento de cinema sobre o tema – realiza sua décima edição nos Centros Culturais do Banco do Brasil do Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo. O CCBB Rio é o primeiro a receber o evento, entre os dias 22 de setembro e 11 de outubro, em formato híbrido: com sessões presenciais e virtuais. Integram a programação 29 produções de 14 países, divididos entre curtas, médias e longas-metragens, e serão realizados quatro debates online.

Nise da Silveira – a revolução pelo afeto – na exposição, os visitantes podem fazer um tour virtual 360º entre as obras expostas e ouvir o que veem por meio da Experiência Sonora Descritiva. Inclusive Acessibilidade arregimenta dubladores famosos para recriar os ambientes da exposição e interpretar personagens reais da vida da psiquiatra Nise da Silveira. Em cartaz até 15 de novembro.

Desumanização – espetáculo baseado no livro do premiado escritor português, Valter Hugo Mãe, sobre uma gêmea que perdeu sua irmã na infância, tendo que amadurecer sem sua metade numa cidade onde conservadorismo e preconceito fazem parte do dia a dia. No dia 23 de setembro, às 19h, a apresentação terá tradução em libras.

CCBB São Paulo

Betty Faria 80 anos – mostra de cinema prevê duas sessões com acessibilidade (audiodescrição, close caption e libras). Em cartaz até 11 de outubro.

O Pescador e a Estrela – musical infantil que conta a história de um jovem pescador deficiente visual e sua jornada para resgatar o amor. O espetáculo disponibiliza duas apresentações acessíveis, uma em libras e outra com audiodescrição. Em cartaz até o dia 03 de outubro.

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