Força-tarefa define medidas para fortalecer acolhimento familiar

Recomendaçáes foram publicadas sexta-feira(23) no DiÑrio Oficial.

O Conselho Nacional de JustiΓ§a (CNJ) reuniu vΓ‘rias instituiçáes, como ministΓ©rios e colegiados de assistΓͺncia social, em uma forΓ§a-tarefa para garantir o direito de convivΓͺncia familiar a crianΓ§as, adolescentes e jovens mesmo durante medida protetiva de acolhimento. Uma recomendação conjunta foi publicada noΒ DiΓ‘rio Oficial da UniΓ£oΒ desta sexta-feira (23), com objetivos e orientaçáes.

O texto orienta que UniΓ£o, estados, Distrito Federal, municΓ­pios, Poder JudiciΓ‘rio e o MinistΓ©rio PΓΊblicoΒ trabalhem em regime de colaboração com a sociedade civil, para atingir objetivos como a implementação e a ampliação dos ServiΓ§os de Acolhimento em FamΓ­lia Acolhedora do Sistema Único de AssistΓͺncia Social, por exemplo. TambΓ©m recomenda um esforΓ§o para promover a transição da modalidade de acolhimento institucional para acolhimento familiar.

O principal objetivo Γ© permitir que crianΓ§as e adolescentes afastados da famΓ­lia de origem por qualquer razΓ£o, possam aguardar uma solução em ambiente familiar, por meio de adoção temporΓ‘ria, por exemplo. Esse formatoΒ daria lugar Γ Β permanΓͺncia do menor de 18 anos em instituiçáes, atΓ© que ele possa ser reinserido naΒ famΓ­lia ou que seja adotado de forma permanente.

As recomendaçáes incluem a meta de garantir o acolhimento em ambiente familiar de, pelo menos, 25% da demanda do país até 2027.

O documento indica estratégias para atingir os objetivos estabelecidos, como o financiamento por diferentes frentes para ampliação do Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora, bem como o direcionamento dos recursos disponíveis preferencialmente para essa modalidade.

A estruturação, oferta e qualificação de formação inicial e de educação permanente para os atores envolvidos na transição, também são medidas previstas para alcançar metas e objetivos.

Mais do que recomendaçáes, o documento é também um compromisso das instituiçáes participantes de concentrar esforços em medidas que possibilitem a transição, como o estudo da situação de cada caso, a elaboração e implementação do Plano Individual de Atendimento (PIA), de forma intersetorial e o envio de relatórios trimestrais para o Poder JudiciÑrio, pelo Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora, por exemplo.

AlΓ©m do CNJ, assinam o documento ministros e presidentes doΒ Conselho Nacional do MinistΓ©rio PΓΊblico, MinistΓ©rio do Desenvolvimento e AssistΓͺncia Social, FamΓ­lia e Combate Γ  Fome, MinistΓ©rio dos Direitos Humanos e da Cidadania, MinistΓ©rio do Planejamento e OrΓ§amento, Conselho Nacional de AssistΓͺncia Social, Conselho Nacional de Direitos da CrianΓ§a e do Adolescente.

Fonte: AgΓͺncia Brasil

CrΓ©ditos: pexels-agung-pandit-wiguna-1128318

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