Festival Saracura une cultura popular, capoeira, acessibilidade e natureza em edição inédita no DF

Evento, com entrada gratuita, acontece nos dias 13, 14 e 15 de junho, com ampla programação para todas as idades, no Centro Cultural Capoeira do Urubu e Beija-Flor, um dos espaços mais conectados com a natureza do Cerrado

Brasília receberá, pela primeira vez, o Festival Saracura de Cultura Popular. Idealizado pelo artista e capoeirista Luciano Astiko, o evento, que tem como tema “Longevidade”, acontece nos dias 13, 14 e 15 de junho e propõe uma imersão de três dias que integra capoeira, permacultura e cultura popular brasileira, em meio à natureza do Centro Cultural Capoeira do Urubu e Beija-Flor, localizado na região entre o Lago Norte e o Varjão.

Patrocinado pelo Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC), o evento conta com programação diversa, que inclui rodas de Capoeira Angola, vivências com o Jongo do Cerrado, samba de roda com o grupo Aroeira, Medicina Ayurveda, aulas com um dos maiores mestres de Capoeira da atualidade, mestre Cobra Mansa, apresentações do grupo de percussão formado por pessoas surdas Surdodum, e o grupo Nó Cego, composto por músicos com deficiência visual. Também será realizada a oficina POUSO ministrada pelo instrutor Rafael Alves com partilhas para expandir noções de dança, saúde e coletividade, além de atividades práticas de permacultura, como o plantio coletivo na horta do centro cultural. Luciano Astiko, idealizador do projeto, reforça que o objetivo é promover uma experiência sensorial completa: “um verdadeiro banho de floresta, com som, aroma, textura e arte”.

“Antes da saracura pássaro, ‘sara cura’ —  o verbo, vai nortear o primeiro Festival SaraCura de Cultura Popular. Capoeira cura, samba de roda cura, Jongo cura, Surdodum cura, Nó Cego cura, e a gente sara de viver uma vida sem graça longe da natureza de ser e de estar. É o poder agregador da capoeira confraternizando e reunindo vertentes na incessante busca por um ser melhor, um ser dançante, ser brincante e ser cantante”, detalha Astiko.

 

Com expectativa de receber cerca de 450 pessoas em um final de semana, o Festival promoverá experiências ao ar livre, unindo inclusão, sustentabilidade e cultura. Segundo dados da Agência Brasil, o DF possui mais de 139 mil pessoas com deficiência — a maioria sem oportunidades adequadas de vivenciar a natureza com segurança e acessibilidade. O espaço do evento fica às margens da cachoeira do Córrego do Urubu (única cachoeira com trilha acessível do DF), num ponto equidistante de 12 km da Rodoviária do Plano Piloto, de Sobradinho e do Paranoá. O local é um verdadeiro tesouro ecológico incrustado entre cidades, no Lago Norte.

Realizado pela Associação Mãe em Movimento, o Saracura representa uma ação de resistência cultural e ambiental. “O planeta pede socorro. Precisamos de ações que unam preservação ambiental, cultura e inclusão social”, afirma Astiko. Ao proporcionar esse encontro com a diversidade, o festival se torna um exemplo inspirador de convivência harmônica com a natureza e de fortalecimento da cultura popular brasileira.

 

SERVIÇO:

O que: Festival Saracura de Cultura Popular

Quando: 13, 14 e 15 de junho
(Na sexta-feira das 17h às 22h e sábado e domingo das 8h às 18h)

Onde: Centro Cultural Capoeira do Urubu – Acesse a localização aqui.

Ingressos: Retirada gratuita pelo Sympla

Saiba mais: Instagram

Contato: Luciano Astiko (61) 9-9976-3807

Sobre o Festival Saracura de Cultura Popular – O Festival Saracura de Cultura Popular, idealizado pelo artista e capoeirista Luciano Astiko, propõe uma imersão que integra capoeira, permacultura e cultura popular brasileira, em meio à natureza do Centro Cultural Cachoeira do Urubu. A proposta é criar um espaço acessível, inclusivo e transformador, que possa acolher pessoas com deficiência.

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